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Mostrando postagens de janeiro, 2025

criticismo radical parte 14: ensaios sobre uma organização criticista radical (2)

Como foi dito no artigo anterior, nesse presente artigo irei situar como toda aquela formação organizativa irá servir para realizar com sucesso a revolução inteligente. Como foi dito no artigo 4 sobre o criticismo radical, a revolução inteligente se diz respeito ao fato que o capitalismo se demostrou estrutural em cada área da sociedade, uma revolução social e política de tomada do Estado como foi previsto nos antigos modelos de revolução já datados do século passado, não podem acontecer, justamente porque todo o resto da sociedade, inclusive os indivíduos ainda serão parte da lógica de reprodução do capital, a revolução inteligente serve para assim como o capital se alastrou em todas as áreas da sociedade, inclusive na área microsocial (e intersocial), a revolução inteligente ataca o capital em todas as áreas da sociedade (inclusive nas áreas microsociais e intersociais). Sabendo disso, esse artigo irá reunir uma elaboração maior do que cada pessoa pode fazer pela revolução inteligent...

criticismo radical parte 13: ensaios sobre uma organização criticista radical (1)

Com a longa caminhada que tivemos até aqui já estava na hora de começar a se aprofundar em uma teoria da organização comunista com bases criticistas radicais. Diferente das organizações marxistas a organização criticista radical é pensada até os mínimos detalhes para se adaptar caso haja alguma falha, como criticistas radicais essas organização não pode se dar ao luxo de ter falhas, se uma surge em um ponto da organização, a gente modifica esse ponto para acabar com essa falha, assim a organização criticista radical ao se modificar dos seus erros, mata qualquer possibilidade de uma contrarrevolução a partir deles. Para entender como uma organização criticista radical se constrói é preciso entender que seu objetivo principal é a revolução inteligente como previsto na parte 4, nesses dois artigos (esse e a parte 14) vamos apresentar como uma organização criticista radical se movimenta no seu núcleo principal, em textos inéditos para os leitores das coletâneas principalmente a partir do v...

criticismo radical parte 12: a (não) oposição ao culto de livros de Mao e dos maoistas

O movimento marxista no Brasil está crescendo muito e está caminhando para um lado problemático, o lado maoista, por isso nesse artigo iremos fazer uma longa crítica ao teoria maoista desde Mao até seus diversos seguidores. Para compreender essa série de erros vamos voltar para Lenin onde todos esses erros nasceram. O criticismo radical contra Lenin  O movimento comunista por muito tempo teve o pensamento de Lenin como um pensamento hegemônico e aparentemente continuador ao pensamento de Marx, mas para qualquer um que estude um pouco o pensamento de Lenin podemos observar que ele não segue muito longe do pensamento da segunda internacional (onde o marxismo tem origem), suas teses do partido centralizado são a prova clara de como transformar uma ditadura do proletariado em ditadura do partido carregando consigo toda a burocracia estatal proporcionando uma "revolução" que transforma a sociedade de capitalista para capitalista, ou seja, não há mudança substancial. A figura do pa...

criticismo radical parte 11: a construção do sujeito na psicologia crítica radical

Quando construimos uma teoria revolucionária nova, a formação do sujeito é muito importante, ficar na lógica marxista onde o indivíduo é deixado de lado em prol do coletivo só transformará sua teoria em uma teoria adoecedora, a sociedade é um amontoado de indivíduos, esquecer dos indivíduos é um erro, a revolução inteligente precisa formar sujeitos revolucionários e com isso eu digo sujeitos porque não defendemos a robotização dos revolucionários. A falha do reflexo  Melanie Klein e Jacques Lacan com a psicanálise desenvolveram a tese de que o desejo do sujeito é o desejo do outro refletido em si mesmo, ou seja o desejo do sujeito é uma projeção do desejo do outro, mas qual o problema nisso? Aparentemente nenhum, no entanto se observarmos com atenção, quando é produzido uma ideia de que seus desejos são os desejos de outra pessoa acaba entrando para uma lógica de normalização forçada onde faz todos os sujeitos se compararem um com os outros e passam a excluir a sua essência única q...